Olavo Bilac

Brasil — Poeta/Jornalista

16 Dez 1865 // 28 Dez 1918

102 Poemas

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    Vita Nuova

    Olavo Bilac
    Se ao mesmo gozo antigo me convidas,
    Com esses mesmos olhos abrasados,
    Mata a recordação das horas idas,
    Das horas que vivemos apartados!

    Não me fales das lágrimas perdidas,
    Não ...

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    Dormindo

    Olavo Bilac
    De qual de vós desceu para o exílio do mundo
    A alma desta mulher, astros do céu profundo?
    Dorme talvez agora... Alvíssimas, serenas,
    Cruzam-se numa prece as suas mãos pequenas. ...

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    Baladas Românticas - Negra...

    Olavo Bilac
    Possas chorar, arrependida,
    Vendo a saudade que aqui vai!
    Vê que inda, negro, da ferida
    Aos borbotões o sangue cai...
    Que a nossa história, assim relida,
    O nosso amor, lembrado ...

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    Pecador

    Olavo Bilac
    Este é o altivo pecador sereno,
    Que os soluços afoga na garganta,
    E, calmamente, o copo de veneno
    Aos lábios frios sem tremer levanta.

    Tonto, no escuro pantanal terreno
    Rolou. ...

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    Desterro

    Olavo Bilac
    Já me não amas? Basta! Irei, triste, e exilado
    Do meu primeiro amor para outro amor, sozinho.
    Adeus, carne cheirosa! Adeus, primeiro ninho
    Do meu delírio! Adeus, belo corpo adorado! ...

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    Por Estas Noites

    Olavo Bilac
    Por estas noites frias e brumosas
    É que melhor se pode amar, querida!
    Nem uma estrela pálida, perdida
    Entre a névoa, abre as pálpebras medrosas
    Mas um perfume cálido de ...

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    A um Poeta

    Olavo Bilac
    Longe do estéril turbilhão da rua,
    Beneditino, escreve! No aconchego
    Do claustro, na paciência e no sossego,
    Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
    Mas que na forma ...

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    Criação

    Olavo Bilac
    Há no amor um momento de grandeza,
    que é de inconsciência e de êxtase bendito:
    os dois corpos são toda a Natureza,
    as duas almas são todo o Infinito.
    É ...

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    Baladas Românticas - Branca...

    Olavo Bilac
    Vi-te pequena: ias rezando
    Para a primeira comunhão:
    Toda de branco, murmurando,
    Na fronte o véu, rosas na mão.
    Não ias só: grande era o bando...
    Mas entre todas te ...

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    Rei Destronado

    Olavo Bilac
    O teu lugar vazão!... E esteve cheio,
    Cheio de mocidade e de ternura!
    Como brilhava a tua formosura!
    Que luz divina te doirava o seio!

    Quando a camisa tépida despias, ...

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