Alberto Oliveira

Portugal — Escritor/Poeta

13 Jun 1873 // 23 Abr 1940

26 Poemas

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    À Minha Filha

    Alberto Oliveira
    Vejo em ti repetida,
    A anos de distância,
    A minha própria vida,
    A minha própria infância.

    É tal a semelhança,
    É tal a identidade,
    Que é só em ti, criança, …

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    Lisboa

    Alberto Oliveira
    Ó Cidade da Luz! Perpétua fonte
    De tão nítida e virgem claridade,
    Que parece ilusão, sendo verdade,
    Que o sol aqui feneça e não desponte...

    Embandeira-se em chamas o horizonte: …

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    Mães de Portugal

    Alberto Oliveira
    Ó Mães de Portugal comovedoras,
    Com Meninos Jesus de encontro ao peito,
    Iguais na devoção e amor perfeito
    Aos painéis onde estão Nossas Senhoras!

    Ó Virgem Mãe, qual se tu …

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    A Ti

    Alberto Oliveira
    Como o sol nasce do monte
    E todo o vale alumia,
    Assim no meu horizonte
    Nasceu teu olhar, um dia.

    Nessa manhã cor-de-rosa,
    Que dos teus olhos saía,
    Tua voz …

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    Lição Quotidiana

    Alberto Oliveira
    Cada manhã ressuscito
    Do sono, esse irmão da Morte,
    Que é minha estrela do norte,
    Meu professor de infinito.

    Hora por hora medito
    Sua lição clara e forte;
    Mas nem …

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    O Mar Agita-se, como um Alucinado

    Alberto Oliveira
    O Mar agita-se, como um alucinado:
    A sua espuma aflui, baba da sua Dor...
    Posto o escafandro, com um passo cadenciado,
    Desce ao fundo do Oceano algum mergulhador.

    Dá-lhe um …

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    Cinco Sentidos

    Alberto Oliveira
    Cinco sentidos são os cinco dedos
    Com que o homem tacteia a escuridão,
    Rodeado de sombras e segredos
    De que busca, e não acha, a solução.

    Mas decerto haverá mundos …

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    Velhice

    Alberto Oliveira
    Água do rio Letes, onde passas?
    Venha a mim o teu curso benfazejo
    Que sepulta alegrias ou desgraças
    No mesmo esquecimento sem desejo.

    Quero beber-te por contínuas taças...
    E às …

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    No Penedo da Meditação

    Alberto Oliveira
    Aprende-se até morrer...
    Mas eu fui mais refractário:
    Morrerei sem aprender,
    Vida, o teu abecedário!

    Nem a Dor, nem o Prazer,
    No seu vaivém arbitrário,
    Souberam dar ao meu ser …

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    Vós Outros! que Dizeis que o Amor é um Suplício

    Alberto Oliveira
    Vós outros! que dizeis que o Amor é um suplício,
    Que a flor da Decepção se abre em todo o Prazer,
    Que aconselhais à Alma o mosteiro, e o cilício, …

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