Alberto Oliveira

Portugal — Escritor/Poeta

13 Jun 1873 // 23 Abr 1940

26 Poemas

  • Previous
  • Page 2 of 3
  • Next

  • Poemas

    Nunca os Homens Terão meu Amor e meu Peito

    Alberto Oliveira
    Nunca os Homens terão meu amor e meu peito:
    Nas horas de aflição, contigo hei-de vir ter:
    Ser-me-á norte na Vida a ambição do Perfeito,
    Nenhuma face humana enervará meu ...

    Leia mais


    Vaso Grego

    Alberto Oliveira
    Esta de áureos relevos, trabalhada
    De divas mãos, brilhante copa, um dia,
    Já de aos deuses servir como cansada,
    Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

    Era o poeta ...

    Leia mais


    Velha Fazenda - III

    Alberto Oliveira
    — "... Vi um por um, oh! provação tremenda!
    Nunca me há de esquecer aquele dia!
    Debandar os escravos da fazenda.

    A esta, em idos tempos de alegria,
    Chamara, porque ...

    Leia mais


    A Cancela da Estrada

    Alberto Oliveira
    Bate a cancela da estrada
    Constantemente.

    Cavaleiro, à disparada,
    Lá vai no cavalo ardente.
    Cavaleiro em descuidada
    Marcha, lá vem indolente.

    Passa, ondeia levantada
    A poeira, toldando o ambiente.

    Bate ...

    Leia mais


    A Vingança da Porta

    Alberto Oliveira
    Era um hábito antigo que ele tinha:
    Entrar dando com a porta nos batentes.
    — Que te fez essa porta? a mulher vinha
    E interrogava. Ele cerrando os dentes:

    — ...

    Leia mais


    Afrodite

    Alberto Oliveira
    I

    Móvel, festivo, trépido, arrolando,
    À clara voz, talvez da turba iriada
    De sereias de cauda prateada,
    Que vão com o vento os carmes concertando,

    O mar, — turquesa enorme, ...

    Leia mais


    Aspiração

    Alberto Oliveira
    Ser palmeira! existir num píncaro azulado,
    Vendo as nuvens mais perto e as estrelas em bando;
    Dar ao sopro do mar o seio perfumado,
    Ora os leques abrindo, ora os ...

    Leia mais


    Beija-Flores

    Alberto Oliveira
    Os beija-flores, em festa,
    Com o sol, com a luz, com os rumores,
    Saem da verde floresta,
    Como um punhado de flores.

    E abrindo as asas formosas,
    As asas aurifulgentes, ...

    Leia mais


    Confissão dos Olhos

    Alberto Oliveira
    Na sala, muita vez, junto aos que estão contigo,
    Noto entrando que ao ver-me, entre surpresa e enleio
    Ficas, como se acaso um sofrimento antigo
    Eu te viesse acordar lá ...

    Leia mais


    Fantástica

    Alberto Oliveira
    Erguido em negro mármor luzidio,
    Portas fechadas, num mistério enorme,
    Numa terra de reis, mudo e sombrio,
    Sono de lendas um palácio dorme.

    Torvo, imoto em seu leito, um rio ...

    Leia mais


  • Previous
  • Page 2 of 3
  • Next