Sá Miranda

Sá Miranda

Portugal — Poeta

28 Ago 1481 // 15 Mar 1558

15 Poemas

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    Sá Miranda Que Farei quando Tudo Arde?

    Sá Miranda
    Desarrezoado amor, dentro em meu peito,
    tem guerra com a razão. Amor, que jaz
    i já de muitos dias, manda e faz
    tudo o que quer, a torto e a …

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    Sá Miranda Comigo me Desavim

    Sá Miranda
    Comigo me desavim,
    Sou posto em todo perigo;
    Não posso viver comigo
    Nem posso fugir de mim.

    Com dor da gente fugia,
    Antes que esta assi crecesse:
    Agora já fugiria …

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    Sá Miranda Ó Meus Castelos de Vento

    Sá Miranda
    Ó meus castelos de vento
    que em tal cuita me pusestes,
    como me vos desfizestes!

    Armei castelos erguidos,
    esteve a fortuna queda,
    e disse:– Gostos perdidos,
    como is a dar …

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    Sá Miranda Esparsa

    Sá Miranda
    Não vejo o rosto a ninguém,
    cuidais que sou, e não sou.
    Sombras que não vão nem vêm,
    parece que avante vão.
    Entre o doente e o são
    mente cada …

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    Sá Miranda Aquela Fé tão Clara e Verdadeira

    Sá Miranda
    Aquela fé tão clara e verdadeira,
    A vontade tão limpa e tão sem mágoa,
    Tantas vezes provada em viva frágua
    De fogo, i apurada, e sempre inteira;

    Aquela confiança, de …

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    Sá Miranda O Sol é Grande

    Sá Miranda
    O sol é grande, caem co’a calma as aves,
    do tempo em tal sazão, que sói ser fria;
    esta água que d’alto cai acordar-m’-ia
    do sono não, mas de cuidados …

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    Sá Miranda Por estes Campos sem Fim

    Sá Miranda
    Por estes campos sem fim,
    onde a vista assim se estende,
    que verei, triste de mim,
    pois ver-vos se me defende?

    Todos estes campos cheios
    são de saudade e pesar, …

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    Sá Miranda O Coração que Vos Vê

    Sá Miranda
    O coração que vos vê
    aos olhos que vos não vêem
    não nos culpem, que não têm
    alguma razão porquê.

    Cada hora este olhos canso
    por estes montes arriba
    que …

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    Sá Miranda Quem aos Olhos Dar-me-á uma Vertente

    Sá Miranda
    Quem aos olhos dar-me-á uma vertente
    de lágrimas, que manem noite e dia?
    Ao menos a alma, enfim, respiraria,
    chorando, ora o passado, ora o presente.

    Quem me dará, longe …

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    Sá Miranda Quando Eu, Senhora, em Vós os Olhos Ponho

    Sá Miranda
    Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho,
    e vejo o que não vi nunca, nem cri
    que houvesse cá, recolhe-se a alma a si
    e vou tresvaliando, como em …

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