Ricardo Reis

Ricardo Reis

Portugal

n. 19 Set 1887

128 Poemas

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    Ricardo Reis Este Seu Escasso Campo

    Ricardo Reis
    Este, seu ‘scasso campo ora lavrando,
    Ora solene, olhando-o com a vista
    De quem a um filho olha, goza incerto
    A não-pensada vida.
    Das fingidas fronteiras a mudança
    O arado …

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    Ricardo Reis Vossa Formosa Juventude

    Ricardo Reis
    Vossa formosa juventude leda,

    Vossa felicidade pensativa,

    Vosso modo de olhar a quem vos olha,

    Vosso não conhecer-vos —


    Tudo quanto vós sois, que vos semelha

    À vida universal que …

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    Ricardo Reis A Vida Leve

    Ricardo Reis
    Só o ter flores pela vista fora
    Nas áleas largas dos jardins exatos
    Basta para podermos
    Achar a vida leve.

    De todo o esforço seguremos quedas
    As mãos, brincando, pra …

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    Ricardo Reis Sereno Aguarda o Fim que Pouco Tarda

    Ricardo Reis
    Sereno aguarda o fim que pouco tarda.
    Que é qualquer vida? Breves sóis e sono.
    Quanto pensas emprega
    Em não muito pensares.

    Ao nauta o mar obscuro é a rota …

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    Ricardo Reis Ninguém Vê o Deus que Conhece

    Ricardo Reis
    Ninguém, na vasta selva virgem
    Do mundo inumerável, finalmente
    Vê o Deus que conhece.
    Só o que a brisa traz se ouve na brisa
    O que pensamos, seja amor ou …

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    Ricardo Reis Sentinelas Absurdas, Vigilamos

    Ricardo Reis
    Quem diz ao dia, dura! e à treva, acaba!
    E a si não diz, não digas!
    Sentinelas absurdas, vigilamos,
    Ínscios dos contendentes.
    Uns sob o frio, outros no ar brando, …

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    Ricardo Reis A Vida Mais Vil Antes que a Morte

    Ricardo Reis
    O sono é bom pois despertamos dele
    Para saber que é bom. Se a morte é sono
    Despertaremos dela;
    Se não, e não é sono,

    Conquanto em nós é nosso …

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    Ricardo Reis Homem, um Corpo Choro!

    Ricardo Reis
    Aqui, dizeis, na cova a que me abeiro,
    Não 'stá quem eu amei. Olhar nem riso
    Se escondem nesta leira.
    Ah, mas olhos e boca aqui se escondem!
    Mãos apertei, …

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    Ricardo Reis A Nada Imploram Tuas Mãos já Coisas

    Ricardo Reis
    A nada imploram tuas mãos já coisas,
    Nem convencem teus lábios já parados,
    No abafo subterrâneo
    Da úmida imposta terra.

    Só talvez o sorriso com que amavas
    Te embalsama remota, …

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    Ricardo Reis Porque me Negas o que te não Peço

    Ricardo Reis
    A flor que és, não a que dás, eu quero.
    Porque me negas o que te não peço.
    Tempo há para negares
    Depois de teres dado.

    Flor, sê-me flor! Se …

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