Machado de Assis

Brasil — Escritor

21 Jun 1839 // 29 Set 1908

Foi um enxadrista, contador e escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura brasileira. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários. Suas principais obras são Mémorias Póstumas de Brás Cubas (1880) e Dom Casmurro (1899). Fonte: Wikipedia.

55 Poemas

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    As Ventoinhas

    Machado de Assis
    A mulher é um catavento,
    Vai ao vento,
    Vai ao vento que soprar;
    Como vai também ao vento
    Turbulento,
    Turbulento e incerto o mar.

    Sopra o sul: a ventoinha
    Volta ...

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    A Elvira

    Machado de Assis
    (Lamartine)

    Quando, contigo a sós, as mãos unidas,
    Tu, pensativa e muda; e eu, namorado,
    Às volúpias do amor a alma entregando,
    Deixo correr as horas fugidias;
    Ou quando ‘as ...

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    Lágrimas de Cera

    Machado de Assis
    Passou; viu a porta aberta.
    Entrou; queria rezar.
    A vela ardia no altar.
    A igreja estava deserta.

    Ajoelhou-se defronte
    Para fazer a oração;
    Curvou a pálida fronte
    E pôs os ...

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    Flor da Mocidade

    Machado de Assis
    Eu conheço a mais bela flor;
    És tu, rosa da mocidade,
    Nascida, aberta para o amor.
    Eu conheço a mais bela flor.
    Tem do céu a serena cor,
    E o ...

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    Lúcia

    Machado de Assis
    (Alfred de Musset)

    Nós estávamos sós; era de noite;
    Ela curvara a fronte, e a mão formosa,
    Na embriaguez da cisma,
    Tênue deixava errar sobre o teclado;
    Era um murmúrio; ...

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    Musa Consolatrix

    Machado de Assis
    Que a mão do tempo e o hálito dos homens
    Murchem a flor das ilusões da vida,
    Musa consoladora,
    É no teu seio amigo e sossegado
    Que o poeta respira ...

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    Ruínas

    Machado de Assis
    Cobrem plantas sem flor crestados muros;
    Range a porta anciã; o chão de pedra
    Gemer parece aos pés do inquieto vate.
    Ruína é tudo: a casa, a escada, o horto, ...

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    A Jovem Cativa

    Machado de Assis
    (André Chenier)

    — “Respeita a foice a espiga que desponta;
    Sem receio ao lagar o tenro pâmpano
    Bebe no estio as lágrimas da aurora;
    Jovem e bela também sou; turvada ...

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    Cantiga do Rosto Branco

    Machado de Assis
    Rico era o rosto branco; armas trazia,
    E o licor que devora e as finas telas;
    Na gentil Tibeima os olhos pousa,
    E amou a flor das belas.

    “Quero-te!” disse ...

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    Embirração

    Machado de Assis
    (A Machado de Assis)

    A balda alexandrina é poço imenso e fundo,
    Onde poetas mil, flagelo deste mundo,
    Patinham sem parar, chamando lá por mim.
    Não morrerão, se um verso, ...

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