Guilherme Azevedo

Portugal — Poeta/Jornalista

30 Nov 1839 // 6 Abr 1882

7 Poemas

Poemas

A Luz do Teu Amor

Guilherme Azevedo
Oh! Sim que és linda! a inocência
Em tua fronte serena
Com tal doçura reluz!...
Tanta e tanta... que a açucena
Tão esplêndida a existência
Não lha doura assim à …

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Felina Mulher

Guilherme Azevedo
Eu quisera depois das lutas acabadas,
na paz dos vegetais adormecer um dia
e nunca mais volver da santa letargia,
meu corpo dando pasto às plantas delicadas.

Seria belo ouvir …

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Ó Máquinas Febris

Guilherme Azevedo
Ó máquinas febris! eu sinto a cada passo,
nos silvos que soltais, aquele canto imenso,
que a nova geração nos lábios traz suspenso
como a estância viril duma epopeia d'aço! …

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À Musa

Guilherme Azevedo
À luz das noites serenas
A capela de açucenas
Te envolve em lúcido véu!
Ao meigo clarão da lua
És a imagem que flutua
No puro ambiente do céu!

E …

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Os Palhaços

Guilherme Azevedo
Heróis da gargalhada, ó nobres saltimbancos,
eu gosto de vocês,
porque amo as expansões dos grandes risos francos
e os gestos de entremez,

e prezo, sobretudo, as grandes ironias
das …

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O Seu Nome é Muito Próprio Dela

Guilherme Azevedo
O seu nome é gracioso e muito próprio dela:
Respira um vago tom de música inocente;
E lembra a placidez de um lago transparente;
Recorda a emanação tranquila duma estrela. …

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Evocação

Guilherme Azevedo
Levanta-te Romeu do túmulo em que dormes
E vem sorrir de novo à boa, à eterna luz!
De noite, ouço dizer que há sombras desconformes
E as noites do passado, …

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