Frei Jerónimo Baía

Portugal — Poeta

1620 // 1688

4 Poemas

Poemas

A umas Mãos

Frei Jerónimo Baía
Senhora, estas vossas mãos
São sobre belas tão lindas,
Que dão de mão aos arminhos
Na candidez, com que brilham.
Formou-as a natureza
De excelências tão subidas,
Que por essas ...

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Retrato

Frei Jerónimo Baía
Pintar o rosto de Márcia
Com tal primor determino,
Que seja logo seu rosto
Pela pinta conhecido.
Anda doudo de prazer
Seu cabelo por tão lindo,
Pois mal lhe vai ...

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A uma Rosa

Frei Jerónimo Baía
Como tens tão pouca vida?
Quem tão depressa te mata?
Flor do mais ilustre sangue,
Que deu de Vénus a planta?
Uma Aurora só que vives,
Flores te chamam Monarca: ...

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A um Desmaio por Causa de uma Sangria

Frei Jerónimo Baía
Penetrou lanceta dura
Naquele valente braço:
Muita neve em pouco espaço,
Muita prata em neve pura.
De ambição não foi loucura,
Destino sim, e foi mais.
Que com circunstâncias tais ...

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