Florbela Espanca

Florbela Espanca

Portugal — Poetisa

8 Dez 1894 // 8 Dez 1930

Foi uma poetisa portuguesa. Sua poesia da mais alta qualidade era carregada de sofrimento, erotização, feminilidade e panteísmo. Suas principais obras são: Livro das mágoas (1919) e Livro de Sóror Saudade (1923). Fonte: Wikipedia.

134 Poemas

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    Florbela Espanca Castelã da Tristeza

    Florbela Espanca
    Altiva e couraçada de desdém,
    Vivo sozinha em meu castelo: a Dor!
    Passa por ele a luz de todo o amor ...
    E nunca em meu castelo entrou alguém!

    Castelã …

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    Florbela Espanca Panteísmo

    Florbela Espanca
    Ao Botto de Carvalho

    Tarde de brasa a arder, sol de verão
    Cingindo, voluptuoso, o horizonte...
    Sinto-me luz e cor, ritmo e clarão
    Dum verso triunfal de Anacreonte!

    Vejo-me asa …

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    Florbela Espanca Renúncia

    Florbela Espanca
    A minha mocidade há muito pus
    No tranquilo convento da tristeza;
    Lá passa dias, noites, sempre presa,
    Olhos fechados, magras mãos em cruz...

    Lá fora, a Noite, Satanás, seduz!
    Desdobra-se …

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    Florbela Espanca Sombra

    Florbela Espanca
    De olheiras roxas, roxas, quase pretas,
    De olhos límpidos, doces, languescentes,
    Lagos em calma, pálidos, dormentes
    Onde se debruçassem violetas...

    De mãos esguias, finas hastes quietas,
    Que o vento não …

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    Florbela Espanca Torre de Névoa

    Florbela Espanca
    Subi ao alto, à minha Torre esguia,
    Feita de fumo, névoas e luar,
    E pus-me, comovida, a conversar
    Com os poetas mortos, todo o dia.

    Contei-lhes os meus sonhos, a …

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    Florbela Espanca A Um Moribundo

    Florbela Espanca
    Não tenhas medo, não! Tranquilamente,
    Como adormece a noite pelo Outono,
    Fecha os teus olhos, simples, docemente,
    Como, à tarde, uma pomba que tem sono...

    A cabeça reclina levemente
    E …

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    Florbela Espanca A Voz da Tília

    Florbela Espanca
    Diz-me a tília a cantar: "Eu sou sincera,
    Eu sou isto que vês: o sonho, a graça,
    Deu ao meu corpo, o vento, quando passa,
    Este ar escultural de bayadera... …

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    Florbela Espanca Esfinge

    Florbela Espanca
    Sou filha da charneca erma e selvagem.
    Os giestais, por entre os rosmaninhos,
    Abrindo os olhos d'oiro, p'los caminhos,
    Desta minh'alma ardente são a imagem.

    Embalo em mim um sonho …

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    Florbela Espanca Sou Eu!

    Florbela Espanca
    À minha ilustre camarada Laura haves

    Pelos campos em fora, pelos combros,
    Pelos montes que embalam a manhã,
    Largo os meus rubros sonhos de pagã,
    Enquanto as aves poisam nos …

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    Florbela Espanca Alvorecer

    Florbela Espanca
    A noite empalidece. Alvorecer...
    Ouve-se mais o gargalhar da fonte...
    Sobre a cidade muda, o horizonte
    É uma orquídea estranha a florescer.

    Há andorinhas prontas a dizer
    A missa d'alva, …

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