AO ATOR JOAQUIM AUGUSTO
Castro Alves
Um Dia Pigmalião — o estatuário
Da oficina no tosco santuário
Pôs-se a pedra a talhar ...
Surgem contornos lânguidos, amenos...
E dos flocos de mármore outra Vênus
Surge dest’outro …
Da oficina no tosco santuário
Pôs-se a pedra a talhar ...
Surgem contornos lânguidos, amenos...
E dos flocos de mármore outra Vênus
Surge dest’outro …
Ao Dia Dous de Julho
Castro Alves
Versos recitados em uma reunião de estudantes baianos
PARTE PRIMEIRA
O CATIVO
QUE CÉU tão negro... que tão negra a terra,
Rugindo rola-se o trovão no espaço...
Falanges negras de …
PARTE PRIMEIRA
O CATIVO
QUE CÉU tão negro... que tão negra a terra,
Rugindo rola-se o trovão no espaço...
Falanges negras de …
Ao dia Sete de Setembro
Castro Alves
Mancebos, que sois a esperança
Do majestoso Brasil;
Mancebos, que inda tão tenros
Sabeis de louro gentil
Adornar o pátrio dia,
Nosso dia senhoril!
Eis que assomou sobre os montes …
Do majestoso Brasil;
Mancebos, que inda tão tenros
Sabeis de louro gentil
Adornar o pátrio dia,
Nosso dia senhoril!
Eis que assomou sobre os montes …
Ao Dois de Julho
Castro Alves
ÍNDIO GIGANTE adormecera um dia:
Junto aos Andes por terra era prostrado;
Diríeis um colosso deslocado
De um pedestal de imensa serrania.
Dos ferros a tinir a voz sombria
Desperta-o... …
Junto aos Andes por terra era prostrado;
Diríeis um colosso deslocado
De um pedestal de imensa serrania.
Dos ferros a tinir a voz sombria
Desperta-o... …
Ao Dous de Julho
Castro Alves
(Recitada no Teatro S. João)
É a hora das epopéias,
Das ilíadas reais.
Ruge o vento — do passado
Pelos mares sepulcrais.
É a hora, em que a Eternidade
Dialoga …
É a hora das epopéias,
Das ilíadas reais.
Ruge o vento — do passado
Pelos mares sepulcrais.
É a hora, em que a Eternidade
Dialoga …
Ao Romper D’Alva
Castro Alves
Página feia, que ao futuro narra
Dos homens de hoje a lassidão, a história
Com o pranto escrita, com suor selada
Dos párias misérrimos do mundo! ...
Página feia, que …
Dos homens de hoje a lassidão, a história
Com o pranto escrita, com suor selada
Dos párias misérrimos do mundo! ...
Página feia, que …
Ao Sr Furtado Coelho
Castro Alves
Tu és, artista, quem revive as eras
Quem reanima pálidos perfis,
Gênio elevado - idéias tu geras
Gênio! este nono quanto vales, diz!
Franklin Dória
DO GÊNIO a estrada é …
Quem reanima pálidos perfis,
Gênio elevado - idéias tu geras
Gênio! este nono quanto vales, diz!
Franklin Dória
DO GÊNIO a estrada é …
Ao Violinista F. Moniz Barreto Filho
Castro Alves
(Improviso no teatro Santa Isabel)
MOTE
"No teu arco prendeste à eternidade!"
Tobias Barreto.
ERA NO CÉU, à luz da lua errante,
Moema triste, abandonando os lares,
Cindia as vagas …
MOTE
"No teu arco prendeste à eternidade!"
Tobias Barreto.
ERA NO CÉU, à luz da lua errante,
Moema triste, abandonando os lares,
Cindia as vagas …
Aos Estudantes Voluntários
Castro Alves
(RECITATIVO)
Poesia recitada no Teatro Santa Isabel
na noite do oferecimento da Academia.
O CÉU é alma... O relâmpago
É uma idéia de luz,
Que pelo crânio do espaço
Perpassa, …
Poesia recitada no Teatro Santa Isabel
na noite do oferecimento da Academia.
O CÉU é alma... O relâmpago
É uma idéia de luz,
Que pelo crânio do espaço
Perpassa, …
Aquela Mão
Castro Alves
Pálidos versos a um primor divino
ERA UA MÃO de luxo... Era um brinquedo!...
Mas tão bonita que metera medo,
Se não fosse, meu Deus! tão meiga e franca!
Mão …
ERA UA MÃO de luxo... Era um brinquedo!...
Mas tão bonita que metera medo,
Se não fosse, meu Deus! tão meiga e franca!
Mão …