António Serrão Castro

Portugal — Poeta

1610 // 1685

7 Poemas

Principais Poemas

Quem não Trabuca, não Manduca

António Serrão Castro
Olhai que quem quer comer
trabalha, lida, e trabuca;
que quem trabuca manduca
mil vezes ouvi dizer;
mas ociosos viver
e vir comer pão alheio
é um caso muito feio; ...

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Do Mal Guardado Come o Gato

António Serrão Castro
Dizem que o gato e o ladrão
leva o mal arrecadado;
mas vós do melhor guardado
na canastra lançais mão.
Porque vossos dentes são
umas mui agudas puas,
e vossas ...

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Na Arca Aberta, o Justo Peca

António Serrão Castro
Na arca aberta o justo peca,
não em canastra fechada;
mas vós da minha coitada
fechada a fazeis caneca:
vindes lá de seca e meca
com tal pressa e furor ...

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Em Terra de Cegos, quem Tem um Olho é Rei

António Serrão Castro
Nenhum erro cometi
em chamar torta á fortuna,
que a esta varia importuna
chamar cega sempre ouvi;
mas eu mais a engrandeci,
pois, se torta lhe chamei,
de mais um ...

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São Mais as Vozes que as Nozes

António Serrão Castro
Mais são as vozes que as nozes
p’ra mim nesta ocasião,
e para vós nesta acção
mais as nozes que as vozes:
vós jogais os arriozes
com elas muito contentes; ...

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