Alberto Caeiro

Alberto Caeiro

Portugal — Poeta

n. 16 Abr 1889

116 Poemas

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    Alberto Caeiro Os Meus Pensamentos são Todos Sensações

    Alberto Caeiro
    Sou um guardador de rebanhos.
    O rebanho é os meus pensamentos
    E os meus pensamentos são todos sensações.
    Penso com os olhos e com os ouvidos
    E com as mãos …

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    Alberto Caeiro Quem Ama É Diferente de quem É

    Alberto Caeiro
    Todos dias agora acordo com alegria e pena.
    Antigamente acordava sem sensação nenhuma; acordava.
    Tenho alegria e pena porque perco o que sonho
    E posso estar na realidade onde está …

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    Alberto Caeiro Aceita o Universo

    Alberto Caeiro
    Aceita o universo
    Como to deram os deuses.
    Se os deuses te quisessem dar outro
    Ter-to-iam dado.

    Se há outras matérias e outros mundos
    Haja.


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    Alberto Caeiro Se Eu Morrer Novo

    Alberto Caeiro
    Se eu morrer novo,
    Sem poder publicar livro nenhum,
    Sem ver a cara que têm os meus versos em letra impressa,
    Peço que, se se quiserem ralar por minha causa, …

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    Alberto Caeiro Eu Queria Ter o Tempo e o Sossego Suficientes

    Alberto Caeiro
    Eu queria ter o tempo e o sossego suficientes
    Para não pensar em coisa nenhuma,
    Para nem me sentir viver,
    Para só saber de mim nos olhos dos outros, reflectido.


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    Alberto Caeiro A Criança que Pensa em Fadas

    Alberto Caeiro
    A CRIANÇA que pensa em fadas e acredita nas fadas
    Age como um deus doente, mas como um deus.
    Porque embora afirme que existe o que não existe
    Sabe como …

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    Alberto Caeiro Ontem à Tarde um Homem das Cidades

    Alberto Caeiro
    Ontem à tarde um homem das cidades
    Falava à porta da estalagem.
    Falava comigo também.
    Falava da justiça e da luta para haver justiça
    E dos operários que sofrem,
    E …

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    Alberto Caeiro Verdade, Mentira, Certeza, Incerteza

    Alberto Caeiro
    Verdade, mentira, certeza, incerteza...
    Aquele cego ali na estrada também conhece estas palavras.
    Estou sentado num degrau alto e tenho as mãos apertadas
    Sobre o mais alto dos joelhos cruzados. …

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    Alberto Caeiro Esqueço do Quanto me Ensinaram

    Alberto Caeiro
    Deito-me ao comprido na erva.
    E esqueço do quanto me ensinaram.
    O que me ensinaram nunca me deu mais calor nem mais frio,
    O que me disseram que havia nunca …

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    Alberto Caeiro Noite de S. João

    Alberto Caeiro
    Noite de S. João para além do muro do meu quintal.
    Do lado de cá, eu sem noite de S. João.
    Porque há S. João onde o festejam.
    Para mim …

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