Alberto Caeiro

Alberto Caeiro

Portugal — Poeta

n. 16 Abr 1889

116 Poemas

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    Poemas

    Alberto Caeiro Ninguém o Tinha Amado, Afinal

    Alberto Caeiro
    O pastor amoroso perdeu o cajado,
    E as ovelhas tresmalharam-se pela encosta,
    E de tanto pensar, nem tocou a flauta que trouxe pira tocar.
    Ninguém lhe apareceu ou desapareceu.
    Nunca …

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    Alberto Caeiro Pouco a Pouco o Campo se Alarga e se Doura

    Alberto Caeiro
    Pouco a pouco o campo se alarga e se doura.
    A manhã extravia-se pelos irregulares da planície.
    Sou alheio ao espetáculo que vejo: vejo-o,
    É exterior a mim. Nenhum sentimento …

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    Alberto Caeiro Como um Grande Borrão de Fogo Sujo

    Alberto Caeiro
    Como um grande borrão de fogo sujo
    O sol posto demora-se nas nuvens que ficam.
    Vem um silvo vago de longe na tarde muito calma.
    Deve ser dum comboio longínquo. …

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    Alberto Caeiro Pobres das Flores dos Canteiros

    Alberto Caeiro
    Pobres das flores dos canteiros dos jardins regulares.
    Parecem ter medo da polícia...
    Mas tão boas que florescem do mesmo modo
    E têm o mesmo sorriso antigo
    Que tiveram para …

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    Alberto Caeiro A Natureza é Bela e Antiga

    Alberto Caeiro
    Os pastores de Virgílio tocavam avenas e outras cousas
    E cantavam de amor literariamente.
    (Depois — eu nunca li Virgílio.
    Para que o havia eu de ler?)
    Mas os pastores …

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    Alberto Caeiro Um Renque de Árvores lá Longe

    Alberto Caeiro
    Um renque de árvores lá longe, lá para a encosta.
    Mas o que é um renque de árvores? Há árvores apenas.
    Renque e o plural árvores não são cousas, são …

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