Walter Benjamin

Alemanha — Filósofo

15 Jul 1892 // 27 Set 1940

7 Poemas

Poemas

Há em Toda a Beleza uma Amargura

Walter Benjamin
Há em toda a beleza uma amargura
secreta e confundida que é latente
ambígua indecifrável duplamente
oculta a si e a quem na olhar obscura

Não fica igual aos vivos ...

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Vibra o Passado em Tudo o que Palpita

Walter Benjamin
Vibra o passado em tudo o que palpita
qual dança em coração de bailarino
ao regressar já mudo o violino
e há nuvens sobre o bosque em que transita

À ...

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A Mão que a Seu Amigo Hesita em Dar-se

Walter Benjamin
Perguntaste se eu amo o meu amigo?
como rompendo um demorado açude
na tua voz quis hausto que transmude
todo o cristal dos ímpetos consigo

Neste meu choro enevoado abrigo ...

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Era a Memória Ardente a Inclinar-se

Walter Benjamin
Era a memória ardente a inclinar-se
à giesta do tempo por frescura
mas o que em seu espelho se figura
vê que está só e a mesma dor foi dar-se ...

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Se ao Mundo Predissesses teu Morrer

Walter Benjamin
Se ao mundo predissesses teu morrer
na morte a natureza ir-te-ia à frente
volvendo com mandado intransigente
no eterno esquecimento o próprio ser

O céu se rosaria docemente
por do ...

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Vê Minha Vida à Luz da Protecção

Walter Benjamin
Vê minha vida à luz da protecção
que dás disposta a dar-se por amor
e quando a mãe te deu à luz com dor
o espírito adensou-se nela então

o ...

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Como é que a Solidão Hei-de Ir Medindo?

Walter Benjamin
Como é que a solidão hei-de ir medindo?
desse-me os golpes de uso inda esta dor
um a um sua nudez a sobrepor
que o ritmo sem nome a foi ...

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