Amor Sobre as Águas
Rogaciano Leite
Para o Amazonas que nasceu humano
Porque afinal é filho de um abraço!
Quintino Cunha
Vê bem que tarde linda no Amazonas!
O céu azul, as águas cor de prata… …
Porque afinal é filho de um abraço!
Quintino Cunha
Vê bem que tarde linda no Amazonas!
O céu azul, as águas cor de prata… …
Versos a uma Judia
Rogaciano Leite
À Pérola
(Cenário amazônico)
Como era bom, minha judia pálida,
Aquele tempo em que nós dois. de braços,
Íamos, sós, importunar a selva
Colo palavras de amor jamais ouvidas!
Lembro-me …
(Cenário amazônico)
Como era bom, minha judia pálida,
Aquele tempo em que nós dois. de braços,
Íamos, sós, importunar a selva
Colo palavras de amor jamais ouvidas!
Lembro-me …
Quem Foi que Disse?...
Rogaciano Leite
Quem foi que disse à floresta
Que eu não deliro por ti?
Pois numa tarde de festa
A brisa disse; eu ouvi…
Travessa brisa enredeira
Que anda dizendo essa asneira …
Que eu não deliro por ti?
Pois numa tarde de festa
A brisa disse; eu ouvi…
Travessa brisa enredeira
Que anda dizendo essa asneira …
Na Hora do Vôo
Rogaciano Leite
(Aeroporto de Manaus)
É hora de voar!... Já nas alturas
O condor de alumínio as asas solta!
Como deixar-te, acreditando em juras
De quem se ausenta — sem saber se …
É hora de voar!... Já nas alturas
O condor de alumínio as asas solta!
Como deixar-te, acreditando em juras
De quem se ausenta — sem saber se …
Recordando
Rogaciano Leite
Era um dia de sol risonho e lindo
Como um sonho de amor na alma do céu…
Tinhas por enxoval — meu pensamento,
Por tapete — a minh’alma…
e a …
Como um sonho de amor na alma do céu…
Tinhas por enxoval — meu pensamento,
Por tapete — a minh’alma…
e a …
Plenilúnio
Rogaciano Leite
(A um quadro de Branco Silva)
O pincel entre as mãos, a alma em cismas divinas,
Vendo a luz esbater-se em risos na janela,
Eis que o pintor encarna as …
O pincel entre as mãos, a alma em cismas divinas,
Vendo a luz esbater-se em risos na janela,
Eis que o pintor encarna as …
Imortalidade
Rogaciano Leite
(Ao Teatro Amazonas)
Silêncio!... A festa dos gênios
Começou — na Imensidade!
Silêncio!... As harpas estalam
Nas mãos da Imortalidade!
Um candelabro ilumina
Da vasta noite a cortina
Que se …
Silêncio!... A festa dos gênios
Começou — na Imensidade!
Silêncio!... As harpas estalam
Nas mãos da Imortalidade!
Um candelabro ilumina
Da vasta noite a cortina
Que se …