Manuel Bocage

Manuel Bocage

Portugal — Poeta

15 Set 1765 // 21 Dez 1805

36 Poemas

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    Manuel Bocage Lusos Heróis, Cadáveres Cediços

    Manuel Bocage
    Lusos heróis, cadáveres cediços,
    Erguei-vos dentre o pó, sombras honradas,
    Surgi, vinde exercer as mãos mirradas
    Nestes vis, nestes cães, nestes mestiços.

    Vinde salvar destes pardais castiços
    As searas de …

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    Manuel Bocage Por esta Solidão, que não Consente

    Manuel Bocage
    Por esta solidão, que não consente
    Nem do sol, nem da lua a claridade,
    Ralado o peito pela saudade
    Dou mil gemidos a Marília ausente:

    De seus crimes a mancha …

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    Manuel Bocage Adamastor Cruel! De Teus Furores

    Manuel Bocage
    Adamastor cruel! De teus furores
    Quantas vezes me lembro horrorizado!
    Ó monstro! Quantas vezes tens tragado
    Do soberbo Oriente os domadores!

    Parece-me que entregue a vis traidores
    Estou vendo Sepúlveda …

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    Manuel Bocage Aos Mesmos

    Manuel Bocage
    De insípida sessão no inútil dia
    Juntou-se do Parnaso a galegage;
    Em frase hirsuta, em gótica linguage,
    Belmiro um ditirambo principia.

    Taful que o português não lhe entendia,
    Nem ao …

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    Manuel Bocage Gratidão

    Manuel Bocage
    A minha gratidão te dá meus versos:
    Meus versos, da lisonja não tocados,
    Satélites de Amor, Amor seguindo
    Co'as asas que lhes pôs benigna Fama,
    Qual níveo bando de inocentes …

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    Manuel Bocage O Céu, de Opacas Sombras Abafado

    Manuel Bocage
    O céu, de opacas sombras abafado,
    Tornando mais medonha a noite fea,
    Mugindo sobre as rochas, que saltea,
    O mar, em crespos montes levantado;

    Desfeito em furacões o vento irado; …

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    Manuel Bocage Raios não Peço ao Criador do Mundo

    Manuel Bocage
    Raios não peço ao Criador do mundo,
    Tormentas não suplico ao rei dos mares,
    Vulcões à terra, furacões aos ares,
    Negros monstros ao báratro profundo:

    Não rogo ao deus do …

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    Manuel Bocage Cede a Filosofia à Natureza

    Manuel Bocage
    Tenho assaz conservado o rosto enxuto
    Contra as iras do Fado omnipotente;
    Assaz contigo, ó Sócrates, na mente,
    À dor neguei das queixas o tributo.

    Sinto engelhar-se da constância o …

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    Manuel Bocage Já Sobre o Coche de Ébano Estrelado

    Manuel Bocage
    Já sobre o coche de ébano estrelado,
    Deu meio giro a Noite escura e feia,
    Que profundo silêncio me rodeia
    Neste deserto bosque, à luz vedado!

    Jaz entre as folhas …

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    Manuel Bocage Autobiografia

    Manuel Bocage
    De cerúleo gabão não bem coberto,
    passeia em Santarém chuchado moço,
    mantido, às vezes, de sucinto almoço,
    de ceia casual, jantar incerto;

    dos esbrugados peitos quase aberto,
    versos impinge por …

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