Judith Teixeira

Portugal — Escritora

25 Jan 1880 // 17 Mai 1959

18 Poemas

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    Minha Vida!

    Judith Teixeira
    Tu estás doente meu amor, porquê?
    Falta-te o sol, a luz, o meu sabor?
    Ou queres tu, que ainda eu te dê,
    nos meus braços, mais ânsia, mais calor?

    Se …

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    Mais Beijos

    Judith Teixeira
    Devagar...
    outro beijo... ou ainda...
    O teu olhar, misterioso e lento,
    veio desgrenhar
    a cálida tempestade
    que me desvaira o pensamento!

    Mais beijos!...
    Deixa que eu, endoidecida,
    incendeie a tua …

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    Saudade

    Judith Teixeira
    Segue-me noite e dia o teu desejo!...
    Oiço a tua voz rúbida e cantante
    Suplicar-me a carícia do meu beijo,
    numa teima exigente e perturbante!

    E o meu corpo vencido, …

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    Podes Ter os Amores que Quiseres...

    Judith Teixeira
    Podes dizer que me não amas,
    sim, podes dizê-lo,
    e o mundo acreditar,
    porque só eu saberei
    que mentes!

    Eu estou na tua alma
    como a flama
    que devora sob …

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    As Tuas Mãos

    Judith Teixeira
    Pálido, extático,
    olhavas para mim.
    E as tuas mãos raras,
    de linhas estilizadas,
    poisavam abandonadas
    sobre os tons liriais do meu coxim

    Os meus olhos de sonho
    ficaram presos tristemente …

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    Liberta

    Judith Teixeira
    Noutros cenários a minha alma vive!
    Outros caminhos...
    Por outras luzes iluminada!
    - Eu vim daquele mundo onde estive
    tanto tempo emparedada...

    Andavam de negro
    As minhas horas...
    A esquecer-me …

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    Vatícinio

    Judith Teixeira
    Hás-de beber as lágrimas sombrias
    que nesta hora eu bebo soluçando!,
    e o veneno das minhas ironias
    há-de rasgar-te os tímpanos cantando!

    Hás-de esgotar a taça de agonias
    neste sabor …

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    Ilusão

    Judith Teixeira
    Vens todas as madrugadas
    prender-te nos meus sonhos,
    —estátua de Bizâncio
    esculpida em neve!
    e poisas a tua mâo
    mavia e leve
    nas minhas pálpebras magoadas...

    Vens toda nua, recortada …

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    Rosas Vermelhas

    Judith Teixeira
    Que estranha fantasia!
    Comprei rosas encarnadas
    às molhadas
    dum vermelho estridente,
    tão rubras como a febre que eu trazia...
    - E vim deitá-las contente
    na minha cama vazia!

    Toda a …

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    O Outro

    Judith Teixeira
    Vão para ti, amor de algum dia,
    os gritos rubros da minha alma em sangue;
    vives cm mim, corres-me nas veias,
    andas a vibrar
    na minha carne exangue!

    Mas, quando …

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