Hilda Hilst

Hilda Hilst

Brasil — Poeta/Cronista/Dramaturga

21 Abr 1930 // 4 Fev 2004

16 Poemas

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    Poemas

    Hilda Hilst Colada à Tua Boca

    Hilda Hilst
    Colada à tua boca a minha desordem.
    O meu vasto querer.
    O incompossível se fazendo ordem.
    Colada à tua boca, mas descomedida
    Árdua
    Construtor de ilusões examino-te sôfrega
    Como se …

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    Hilda Hilst Porque Há Desejo em Mim

    Hilda Hilst
    Porque há desejo em mim, é tudo cintilância.
    Antes, o cotidiano era um pensar alturas
    Buscando Aquele Outro decantado
    Surdo à minha humana ladradura.
    Visgo e suor, pois nunca se …

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    Hilda Hilst Existe a Noite

    Hilda Hilst
    Existe a noite, e existe o breu.
    Noite é o velado coração de Deus
    Esse que por pudor não mais procuro.
    Breu é quando tu te afastas ou dizes
    Que …

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    Hilda Hilst Ver-te. Tocar-te

    Hilda Hilst
    Ver-te. Tocar-te. Que fulgor de máscaras.
    Que desenhos e rictus na tua cara
    Como os frisos veementes dos tapetes antigos.
    Que sombrio te tornas se repito
    O sinuoso caminho que …

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    Hilda Hilst Vinda do Fundo

    Hilda Hilst
    Vinda do fundo, luzindo
    Ou atadura, escondendo,
    Vindo escura
    Ou pegajosa lambendo
    Vinda do alto

    Ou das ferraduras
    Memoriosa se dizendo
    Calada ou nova
    Vinda da coitadez
    Ou régia numas …

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    Hilda Hilst Te Baptizar de Novo

    Hilda Hilst
    Te baptizar de novo.
    Te nomear num trançado de teias
    E ao invés de Morte
    Te chamar Insana
    Fulva
    Feixe de flautas
    Calha
    Candeia
    Palma, porque não?
    Te recriar nuns …

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