Fernando Echevarría

Portugal — Poeta

n. 26 Fev 1929

18 Poemas

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    Poemas

    Seria Eterno

    Fernando Echevarría
    Seria eterno, se não fosse entrando
    por aquele país de solidão,
    aonde ver a luz alarga, quando
    e alarga, à volta, a vinda do verão.

    Seria eterno. Assim somente o ...

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    Quando é Grande o Poderio da Solidão

    Fernando Echevarría
    Quando é grande o poderio
    da solidão, ao seu lado
    estanca a aura exterior do brilho
    que a fica aí preservando.
    Às vezes, outra se avizinha. O sítio
    da vizinhança ...

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    Os Vivos Ouvem Poucamente

    Fernando Echevarría
    Os vivos ouvem poucamente. As plantas,
    como o elemento aquático domina,
    são dadas à conversa. A menor brisa abala
    a urna de concórdia estremecida
    que, assim, sensível, se derrama
    e ...

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    Com a Altura da Idade a Casa se Acrescenta

    Fernando Echevarría
    Com a altura da idade a casa se acrescenta.
    Não é que aumente a quantidade ao espaço.
    Mas, sendo mais longínquos, o desapego pensa
    maior distância quando se fica a ...

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    Estar Assim, Assente na Saudade

    Fernando Echevarría
    Estar assim, assente na saudade,
    com todo o peso repousando em si,
    a prende à luz da sua antiguidade
    parando na de aqui.

    Concentra-se na sua densidade.
    A tarde, à ...

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    A Obra o Leva

    Fernando Echevarría
    Depois de havê-lo feito, a obra o leva
    pela tarefa maior
    em que quase de si e dela se desprenda
    para ampliar somente a solidão.
    Mas uma solidão em que ...

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    Que Glória tão Completa

    Fernando Echevarría
    Que glória tão completa não estar nunca
    onde ela sobe da multidão. Que glória
    é ordem alastrando da estrutura
    pela massa de vir a ser a obra
    até que ser ...

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    Escrevemos Docemente

    Fernando Echevarría
    Escrevemos docemente. Se a figura
    sobe de estar tão funda a essa mesa
    é que escrever se lembra. E só da altura
    de se lembrar percorre a linha acesa

    a ...

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