Domingos dos Reis Quita

Portugal — Poeta

6 Jan 1728 // 26 Ago 1770

6 Poemas

Poemas

Finalmente outra Vez Vejo Perdida

Domingos dos Reis Quita
Finalmente outra vez vejo perdida
Às mãos do amor, a doce liberdade
Que já livrei da sua crueldade
Como quem de um naufrágio salva a vida.

Já no meu coração ...

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Aonde, Amor Cruel, aonde me Guias?

Domingos dos Reis Quita
Aonde, amor cruel, aonde me guias?
São estes os teus bosques consagrados
Onde só vejo peitos lacerados,
Corações em extremas agonias?

Só respondem as duras penedias
A míseros gemidos em ...

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Pelo Campo Cantando Vai Contente

Domingos dos Reis Quita
Pelo campo cantando vai contente
o Lavrador seguindo o curvo arado:
e canta na prisão o desgraçado,
ao triste som de uma áspera corrente.

Aquele, canta alegre, e docemente,
nas ...

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Idílio

Domingos dos Reis Quita
Praias, que banha o Tejo caudaloso:
Ondas, que sôbre a areia estais quebrando:
Ninfas, que ides escumas levantando:
Escutai os suspiros dum saüdoso.

E vós também, ó côncavos rochedos,
Que ...

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Quando em Meu Desvelado Pensamento

Domingos dos Reis Quita
Quando em meu desvelado pensamento
O teu formoso gesto se afigura,
Não sei que afecto sinto, ou que ternura,
Que a toda esta alma dá contentamento.

Ali fico num largo ...

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A Manhã

Domingos dos Reis Quita
A rosada manhã serena desce
Sobre as asas do Zéfiro orvalhadas;
Um cristalino aljôfar resplandece
Pelas serras de flores marchetadas;
Fugindo as lentas sombras dissipadas
Vão em sutil vapor, que ...

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