Carlos Pena Filho

Brasil — Poeta

17 Mai 1929 // 10 Jun 1960

7 Poemas

Principais Poemas

Olinda

Carlos Pena Filho
(Do alto do mosteiro, um frade a vê)

De limpeza e claridade
é a paisagem defronte.
Tão limpa que se dissolve
a linha do horizonte.

As paisagens muito claras
não ...

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A Solidão e Sua Porta

Carlos Pena Filho
A Francisco Brennand

Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se ...

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Soneto das Metamorfoses

Carlos Pena Filho
A Edmundo Morais

Carolina, a cansada, fez-se espera
e nunca se entregou ao mar antigo.
Não por temor ao mar, mas ao perigo
de com ela incendiar-se a primavera.

Carolina, ...

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Soneto para Greta Garbo

Carlos Pena Filho
(Em louvor da decadência bem comportada)

Entre silêncio e sombra se devora
e em longínquas lembranças se consome;
tão longe que esqueceu o próprio nome
e talvez já nem saiba ...

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Testamento do Homem Sensato

Carlos Pena Filho
Quando eu morrer, não faças disparates
nem fiques a pensar: «Ele era assim...»
mas senta-te num banco de jardim,
calmamente comendo chocolates.

Aceita o que te deixo, o quase nada ...

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