Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade

Brasil — Escritor/Poeta/Cronista

31 Out 1902 // 17 Ago 1987

Foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do Modernismo brasileiro. Sua principal obra é A Rosa do Povo (1945). Fonte: Wikipedia.

132 Poemas

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    Carlos Drummond de Andrade O Amor bate na porta

    Carlos Drummond de Andrade
    Cantiga de amor sem eira
    nem beira,
    vira o mundo de cabeça
    para baixo,
    suspende a saia das mulheres,
    tira os óculos dos homens,
    o amor, seja como for,
    é …

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    Carlos Drummond de Andrade O Ano Passado

    Carlos Drummond de Andrade
    O Ano Passado

    O ano passado não passou,
    continua incessantemente.
    Em vão marco novos encontros.
    Todos são encontros passados.

    As ruas, sempre do ano passado,
    e as pessoas, também as …

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    Carlos Drummond de Andrade O Arco

    Carlos Drummond de Andrade
    Que quer o anjo? chamá-la.
    Que quer a alma? perder-se.
    Perder-se em rudes guianas
    para jamais encontrar-se.

    Que quer a voz? encantá-lo.
    Que quer o ouvido? embeber-se
    de gritos blasfematórios …

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    Carlos Drummond de Andrade O chão é cama

    Carlos Drummond de Andrade
    O chão é cama para o amor urgente,
    amor que não espera ir para a cama.
    Sobre tapete ou duro piso, a gente
    compõe de corpo e corpo a úmida …

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    Carlos Drummond de Andrade O criador

    Carlos Drummond de Andrade
    A mão de meu irmão desenha um jardim
    e ele surge da pedra. Há uma estrela no pátio.
    Uma estrela de rosa e de gerânio.
    Mas seu perfume não me …

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    Carlos Drummond de Andrade O Enterrado Vivo

    Carlos Drummond de Andrade
    É sempre no passado aquele orgasmo,
    É sempre no presente aquele duplo,
    É sempre no futuro aquele pânico.

    É sempre no meu peito aquela garra,
    É sempre no meu tédio …

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    Carlos Drummond de Andrade O mundo é grande

    Carlos Drummond de Andrade
    O mundo é grande e cabe
    nesta janela sobre o mar.
    O mar é grande e cabe
    na cama e no colchão de amar.
    O amor é grande e cabe …

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    Carlos Drummond de Andrade O que Alécio vê

    Carlos Drummond de Andrade
    A voz lhe disse ( uma secreta voz):
    - Vai, Alécio, ver.
    Vê e reflete o visto, e todos captem
    por seu olhar o sentimento das formas
    que é o …

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    Carlos Drummond de Andrade O que fizeram do Natal

    Carlos Drummond de Andrade
    Natal.
    O sino longe toca fino.
    Não tem neves, não tem gelos.
    Natal.
    Já nasceu o deus menino.
    As beatas foram ver,
    encontraram o coitadinho
    (Natal)
    maos o boi mais …

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    Carlos Drummond de Andrade O que se passa na cama

    Carlos Drummond de Andrade
    (O que se passa na cama
    é segredo de quem ama.)

    É segredo de quem ama
    não conhecer pela rama
    gozo que seja profundo,
    elaborado na terra
    e tão fora …

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