Camilo Pessanha

Portugal — Poeta

7 Set 1867 // 1 Mar 1926

29 Poemas

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    Quem Rasgou os Meus Lençóis de Linho

    Camilo Pessanha
    Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho,
    Onde esperei morrer, meus tão castos lençóis?
    Do meu jardim exíguo os altos girassóis
    Quem foi que os arrancou e lançou ...

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    Se Andava no Jardim

    Camilo Pessanha
    Se andava no jardim
    Que cheiro de jasmim!
    Tão branca do luar!
    ..................................
    ..................................
    ..................................
    Eis tenho-a junto a mim.
    Vencida, é minha, enfim,
    Após tanto a sonhar...
    Porque entristeço ...

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    Depois da Luta e Depois da Conquista

    Camilo Pessanha
    Depois da luta e depois da conquista
    Fiquei só! Fora um ato antipático!
    Deserta a Ilha, e no lençol aquático
    Tudo verde, verde, a perder de vista.
    Porque vos fostes, ...

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    Em um Retrato

    Camilo Pessanha
    De sob o cômoro quadrangular
    Da terra fresca que me há de inumar,
    E depois de já muito ter chovido,
    Quando a erva alastrar com o olvido,
    Ainda, amigo, o ...

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    Na Cadeia os Bandidos Presos!

    Camilo Pessanha
    Na cadeia os bandidos presos!
    O seu ar de contemplativos!
    Que é das flores de olhos acesos?!
    Pobres dos seus olhos cativos.
    Passeiam mudos entre as grades,
    Parecem peixes num ...

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    Canção da Partida

    Camilo Pessanha
    Ao meu coração um peso de ferro
    Eu hei de prender na volta do mar.
    Ao meu coração um peso de ferro... Lançá-lo ao mar.
    Quem vai embarcar, que vai ...

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    Estátua

    Camilo Pessanha
    Cansei-me de tentar o teu segredo:
    No teu olhar sem cor, de frio escalpelo,
    O meu olhar quebrei, a debatê-lo,
    Como a onda na crista dum rochedo.
    Segredo dessa alma ...

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    Quando Voltei Encontrei os Meus Passos

    Camilo Pessanha
    Quando voltei encontrei os meus passos
    Ainda frescos sobre a úmida areia.
    A fugitiva hora, reevoquei-a,
    _ Tão rediviva! nos meus olhos baços...
    Olhos turvos de lágrimas contidas.
    _ Mesquinhos ...

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    Lúbrica

    Camilo Pessanha
    Quando a vejo, de tarde, na alameda,
    Arrastando com ar de antiga fada,
    Pela rama da murta despontada,
    A saia transparente de alva seda,
    E medito no gozo que promete ...

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    Voz Débil que Passas

    Camilo Pessanha
    Voz débil que passas,
    Que humílima gemes
    Não sei que desgraças...
    Dir-se-ia que pedes.
    Dir-se-ia que tremes,
    Unida às paredes,
    Se vens, às escuras,
    Confiar-me ao ouvido
    Não sei que ...

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