António Gedeão

António Gedeão

Portugal — Poeta/Professor/Pedagogo/Investigador

24 Nov 1906 // 19 Fev 1997

15 Poemas

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    Poemas

    António Gedeão Homem

    António Gedeão
    Inútil definir este animal aflito.
    Nem palavras,
    nem cinzéis,
    nem acordes,
    nem pincéis
    são gargantas deste grito.
    Universo em expansão.
    Pincelada de zarcão
    desde mais infinito a menos infinito.


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    António Gedeão Poema da Memória

    António Gedeão
    Havia no meu tempo um rio chamado Tejo
    que se estendia ao Sol na linha do horizonte.
    Ia de ponta a ponta, e aos seus olhos parecia
    exactamente um espelho …

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    António Gedeão Poema do Homem Novo

    António Gedeão
    Niels Armstrong pôs os pés na Lua
    e a Humanidade saudou nele
    o Homem Novo.
    No calendário da História sublinhou-se
    com espesso traço o memorável feito.

    Tudo nele era novo. …

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    António Gedeão Poema da Terra Adubada

    António Gedeão
    Por detrás das árvores não se escondem faunos, não.
    Por detrás das árvores escondem-se os soldados
    com granadas de mão.

    As árvores são belas com os troncos dourados.
    São boas …

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    António Gedeão Poema da Morte na Estrada

    António Gedeão
    Na berma da estrada, nuns quinhentos metros,
    estão quinhentos mortos com os olhos abertos.

    A morte, num sopro, colheu-os aos molhos.
    Nem tiveram tempo para fechar os olhos.

    Eles bem …

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