Álvaro de Campos

Álvaro de Campos

Portugal

n. 15 Out 1890

100 Poemas

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    Poemas

    Álvaro de Campos O Esplendor

    Álvaro de Campos
    E o esplendor dos mapas, caminho abstracto para a imaginação concreta,
    Letras e riscos irregulares abrindo para a maravilha.

    O que de sonho jaz nas encadernações vetustas,
    Nas assinaturas complicadas …

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    Álvaro de Campos O Tumulto

    Álvaro de Campos
    O tumulto concentrado da minha imaginação intelectual...
    Fazer filhos à razão prática, como os crentes enérgicos...
    Minha juventude perpétua
    De viver as coisas pelo lado das sensações e não das …

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    Álvaro de Campos Cruz na Porta

    Álvaro de Campos
    Cruz na porta da tabacaria!
    Quem morreu? O próprio Alves? Dou
    Ao diabo o bem-estar que trazia.
    Desde ontem a cidade mudou.

    Quem era? Ora, era quem eu via.
    Todos …

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    Álvaro de Campos Quero Acabar

    Álvaro de Campos
    Quero acabar entre rosas, porque as amei na infância.
    Os crisântemos de depois, desfolhei-os a frio.
    Falem pouco, devagar.
    Que eu não oiça, sobretudo com o pensamento.
    O que quis? …

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    Álvaro de Campos Os Antigos

    Álvaro de Campos
    Os antigos invocavam as Musas.
    Nós invocamo-nos a nós mesmos.
    Não sei se as Musas apareciam —
    Seria sem dúvida conforme o invocado e a invocação. —
    Mas sei que …

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    Álvaro de Campos O Florir

    Álvaro de Campos
    O florir do encontro casual
    Dos que hão sempre de ficar estranhos...

    O único olhar sem interesse recebido no acaso
    Da estrangeira rápida ...

    O olhar de interesse da criança …

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    Álvaro de Campos Gazetilha

    Álvaro de Campos
    Dos LLOYD GEORGES da Babilônia
    Não reza a história nada.
    Dos Briands da Assíria ou do Egito,
    Dos Trotskys de qualquer colônia
    Grega ou romana já passada,
    O nome é …

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    Álvaro de Campos O Descalabro

    Álvaro de Campos
    O descalabro a ócio e estrelas...
    Nada mais...
    Farto...
    Arre...
    Todo o mistério do mundo entrou para a minha vida econômica.
    Basta!...
    O que eu queria ser, e nunca serei, …

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    Álvaro de Campos O Ter Deveres

    Álvaro de Campos
    O ter deveres, que prolixa coisa!

    Agora tenho eu que estar à uma menos cinco

    Na Estação do Rossio, tabuleiro superior — despedida

    Do amigo que vai no "Sud Express" …

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    Álvaro de Campos Desfraldando ao Conjunto Fictício dos Céus estrelados

    Álvaro de Campos
    Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados
    O esplendor do sentido nenhum da vida...

    Toquem num arraial a marcha fúnebre minha!
    Quero cessar sem consequências...
    Quero ir para a morte …

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