Bebedouro
Judas Isgorogota
Na Manguaba tranqüila, uma canoa
Dança, lá embaixo; lá de cima, a lua
Põe pó de arroz na face da lagoa...

Junto às margens, o mangue; empós, a rua
E, na choupana humilde, a tabaroa,
Rica de sonhos na pobreza sua...

Depois, alguém; e nesse alguém um choro
Silencioso lhe molhando o olhar.

O alguém sou eu; a terra é Bebedouro...
Desconversemos... não convém lembrar...