José Régio

José Régio

Portugal — Escritor/Poeta

17 Set 1901 // 22 Dez 1969

15 Poemas

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    José Régio Cântico Negro

    José Régio
    "Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
    Estendendo-me os braços, e seguros
    De que seria bom que eu os ouvisse
    Quando me dizem: "vem por aqui!"
    Eu …

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    José Régio Soneto de amor

    José Régio
    Não me peças palavras, nem baladas,
    Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
    Deixa cair as pálpebras pesadas,
    E entre os seios me apertes sem receio.

    Na tua boca sob …

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    José Régio Poema do Silêncio

    José Régio
    Sim, foi por mim que gritei.
    Declamei,
    Atirei frases em volta.
    Cego de angústia e de revolta.

    Foi em meu nome que fiz,
    A carvão, a sangue, a giz,
    Sátiras …

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    José Régio Sabedoria

    José Régio
    Desde que tudo me cansa,
    Comecei eu a viver.
    Comecei a viver sem esperança...
    E venha a morte quando
    Deus quiser.

    Dantes, ou muito ou pouco,
    Sempre esperara:
    Às vezes, …

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    José Régio Fado Português

    José Régio
    O Fado nasceu um dia,
    quando o vento mal bulia
    e o céu o mar prolongava,
    na amurada dum veleiro,
    no peito dum marinheiro
    que, estando triste, cantava,
    que, estando …

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    José Régio Testamento do Poeta

    José Régio
    Todo esse vosso esforço é vão, amigos:
    Não sou dos que se aceita... a não ser mortos.
    Demais, já desisti de quaisquer portos;
    Não peço a vossa esmola de mendigos. …

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    José Régio Ignoto Deo

    José Régio
    Desisti de saber qual é o Teu nome,
    Se tens ou não tens nome que Te demos,
    Ou que rosto é que toma, se algum tome,
    Teu sopro tão além …

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    José Régio Pecado Original

    José Régio
    Sim, Mãe! sim, quanta vez te vi chorar...,
    Sem desistir de te fazer sofrer!
    Gozava então nem sei que atroz prazer
    De te arranhar no peito... e me arranhar.

    Mas …

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    José Régio O Amor e a Morte

    José Régio
    Canção cruel

    Corpo de ânsia.
    Eu sonhei que te prostrava,
    E te enleava
    Aos meus músculos!

    Olhos de êxtase,
    Eu sonhei que em vós bebia
    Melancolia
    De há séculos!

    Boca …

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    José Régio Ícaro

    José Régio
    A minha Dor, vesti-a de brocado,
    Fi-la cantar um choro em melopeia,
    Ergui-lhe um trono de oiro imaculado,
    Ajoelhei de mãos postas e adorei-a.

    Por longo tempo, assim fiquei prostrado, …

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