
Tua lembrança não leves.
Deixa-a sozinha em meu peito,
tremor de alva cerejeira
no martírio de janeiro.
Dos que morreram separa-me
um muro de sonhos maus.
Dou pena de lírio …
Deixa-a sozinha em meu peito,
tremor de alva cerejeira
no martírio de janeiro.
Dos que morreram separa-me
um muro de sonhos maus.
Dou pena de lírio …

Somente por ouvir
o sino da Vela
pus em ti uma coroa de verbena.
Granada era uma lua
afogada entre as heras.
Somente por ouvir
o sino da Vela
destrocei …

Não quero mais que uma mão,
mão ferida, se possível.
Não quero mais que uma mão,
inda que passe noites mil sem cama.
Seria um lírio pálido de cal,
uma …
mão ferida, se possível.
Não quero mais que uma mão,
inda que passe noites mil sem cama.
Seria um lírio pálido de cal,
uma …

Com todo o gesso
dos campos maus,
eras junco de amor, jasmim molhado.
Com o sol e chama
dos céus malvados,
eras rumor de neve por meu peito.
Céus e …
dos campos maus,
eras junco de amor, jasmim molhado.
Com o sol e chama
dos céus malvados,
eras rumor de neve por meu peito.
Céus e …

Despida ver-te é recordar a terra.
A terra lisa, limpa de cavalos.
A terra sem um junco, forma pura
ao futuro cerrada: argêntea fímbria.
Despida ver-te é compreender a ânsia …
A terra lisa, limpa de cavalos.
A terra sem um junco, forma pura
ao futuro cerrada: argêntea fímbria.
Despida ver-te é compreender a ânsia …