António Gomes Leal

António Gomes Leal

Portugal — Poeta/Crítico Literário

6 Jun 1848 // 29 Jan 1921

32 Poemas

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    António Gomes Leal Idylio d'Aldeia

    António Gomes Leal
    Não sei que ha que me impelle
    Para o teu escuro olhar!...
    É mais branca a tua pelle,
    Do que o linho de fiar!

    É tua boca um botão,
    E …

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    António Gomes Leal A Lanterna

    António Gomes Leal
    O sabio antigo andou pelas ruas d'Athenas,
    Com a lanterna accesa, errante, à luz do dia,
    Buscando o varão forte e justo da Utopia,
    Privado de paixões e d'emoções terrenas. …

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    António Gomes Leal Madrigal Excentrico

    António Gomes Leal
    Tu que não temes a Morte,
    Nem a sombra dos cyprestes,
    Escuta, Lyrio do Norte,
    Os meus canticos agrestes:

    ..........................................
    ..........................................
    ..........................................
    ..........................................

    Tu ignoras os desgostos
    D'um coração torturado, …

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    António Gomes Leal Aquelle Sabio

    António Gomes Leal
    N'aquellas altas janellas
    Que deitam para o telhado;
    Eu vejo-o sempre encostado,
    A namorar as estrellas.

    Tem assim ares d'empyrico
    Mui lido em philosophástros;
    É um pobre poeta lyrico,
    Que …

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    António Gomes Leal As Cathedraes

    António Gomes Leal
    Como vos amo ver ó cathedraes sosinhas,
    A recortar o azul das noutes constelladas!
    Erguidos corucheus, mysticas andorinhas,
    - Ó grandes cathedraes do sol ensanguentadas!

    Como vos amo ver, pombas …

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    António Gomes Leal Aos Vencidos

    António Gomes Leal
    Quando é que emfim virá o claro dia,
    - O dia glorioso e suspirado! -
    Que não corra mais sangue, esperdiçado
    Á luz do Sol que os mundos alumia?! - …

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    António Gomes Leal Os Pastores

    António Gomes Leal
    Guardavam certos pastores
    seus rebanhos, ao relento,
    sobre os céus consoladores
    pondo a vista e o pensamento.

    Quando viram que descia,
    cheio de glória fulgente,
    um anjo do céu do …

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    António Gomes Leal Em Viagem

    António Gomes Leal
    Ia o vapôr singrando velozmente
    O verde mar antígo e caprixoso,
    Á rude voz do capitão Contente, -
    Um rubro homem do mar silencioso.

    Demandava a Madeira, - a ilha …

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    António Gomes Leal O Doente Romantico

    António Gomes Leal
    Eu sei que morrerei, discreta amante,
    Antes do inverno vir; mas, lentamente,
    Quero morrer á tua luz radiante,
    Como os tisicos á luz do sol poente!

    Sou romantico assim! O …

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    António Gomes Leal Aquella Orgia

    António Gomes Leal
    Nós eramos uns dez ou onze convidados,
    - Todos buscando o gozo e achando o abatimento,
    E todos afinal vencidos e quebrados
    No combate da Vida inutil e incruento.

    Tocava …

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