Antero Quental

Portugal — Poeta/Filósofo/Político

18 Abr 1842 // 11 Set 1891

90 Poemas

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    Logos

    Antero Quental
    Tu, que eu não vejo, e estás ao pé de mim
    E, o que é mais, dentro de mim — que me rodeias
    Com um nimbo de afectos e de …

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    Oceano Nox

    Antero Quental
    Junto do mar, que erguia gravemente
    A trágica voz rouca, enquanto o vento
    Passava como o vôo do pensamento
    Que busca e hesita, inquieto e intermitente,

    Junto do mar sentei-me …

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    Contemplação

    Antero Quental
    Sonho de olhos abertos, caminhando
    Não entre as formas já e as aparências,
    Mas vendo a face imóvel das essências,
    Entre idéias e espíritos pairando...

    Que é o mundo ante …

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    Solemnia Verba

    Antero Quental
    Disse ao meu coração: Olha por quantos
    Caminhos vãos andámos! Considera
    Agora, desta altura, fria e austera,
    Os ermos que regaram nossos prantos...

    Pó e cinzas, onde houve flor e …

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    Mãe...

    Antero Quental
    Mãe — que adormente este viver dorido,
    E me vele esta noite de tal frio,
    E com as mãos piedosas ate o fio
    Do meu pobre existir, meio partido...

    Que …

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    No Circo

    Antero Quental
    (A João de Deus)


    Muito longe d'aqui, nem eu sei quando,
    Nem onde era esse mundo, em que eu vivia...
    Mas tão longe... que até dizer podia
    Que enquanto lá …

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    A um Poeta

    Antero Quental
    Tu que dormes, espírito sereno,
    Posto à sombra dos cedros seculares,
    Como um levita à sombra dos altares,
    Longe da luta e do fragor terreno.

    Acorda! É tempo! O sol, …

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    Visão

    Antero Quental
    (A J. M. Eça de Queiroz)

    Eu vi o Amor — mas nos seus olhos baços
    Nada sorria já: só fixo e lento
    Morava agora ali um pensamento
    De dor …

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    Luta

    Antero Quental
    Fluxo e refluxo eterno...
    João de Deus.

    Dorme a noite encostada nas colinas.
    Como um sonho de paz e esquecimento
    Desponta a lua. Adormeceu o vento,
    Adormeceram vales e campinas... …

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    Redenção

    Antero Quental
    I

    Vozes do mar, das árvores, do vento!
    Quando às vezes, n'um sonho doloroso,
    Me embala o vosso canto poderoso,
    Eu julgo igual ao meu vosso tormento...

    Verbo crepuscular e …

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